Vai depender de sua estratégia. Você é um investidor de longo prazo? Ou um daytrader que usa gráficos de 15 minutos? Um scalper que compra e vende em menos de minutos?
Existem várias formas de se fazer a alocação. Não existe uma solução perfeita. Existem livros inteiros sobre o assunto, então não espere ter sua resposta respondida completamente aqui.
Isto posto, sem entrar no mérito de fórmulas complicadas de alocação de portólios, diria que se você é um investidor de longo prazo, dividindo sua carteira em ações de boas empresas com foco em renda (isto é, ações que pagam altos dividendos periodicamente), você não deve se preocupar muito se uma ação cai ou sobe muito.
Se admite um pouco mais de risco, não abriria menos de 3 ações em carteira, e não mais que 6, nessas ações de mais risco, justamente pelos motivos que você explicou.
Se quer arriscar mais e apostar em ações de crescimento, turnarounds, startups etc, separaria 1 fração da carteira (1/3 a 1/6) para estas ações e manteria o restante em empresas estabelecidas (de renda, valor ou crescimento, conforme acima).
Independente da opção escolhida:
- Olho vivo -- se o cenário mudar para a empresa, caia for
- Fique longe de micos
Agora, se você é trader, o ideal é entender um pouco de position sizing, que é justamente a alocação ideal, que gera maiores lucros e minimiza riscos. Em geral você deve arriscar um % de sua conta em cada operação, ajustando o total de acordo com seu stop loss. Dá uma lida neste post meio antigo mas interessante. Em um mensagem você acha uma planilha pronta que te ajuda nos cálculos.